China abrirá mercado para carne resfriada argentina ainda esse ano

Além disso, o embaixador argentino antecipou que procuram promover uma nova relação de negócios com o objetivo de colocar produtos de maior qualidade em restaurantes, supermercados de luxo e hotéis.

Hoje os cortes argentinos, como garrón, brazuelo e outros de menor valor, vão para a indústria chinesa que, por exemplo, acaba misturando em hambúrgueres. É mínima a colocação de produtos de maior valor e o desafio vender  lombos e bifes.

Atualmente, o país tem o seu maior cliente na China, mas a carne congelada com uma tarifa de 12%.

O gigante asiático consome 90 milhões de toneladas de carne, com 62% de carne suína, 22% de carne de aves, 8,4% de carne bovina e 5,4% de carne ovina. Do consumo total, 85 milhões de toneladas são produzidas domesticamente, enquanto que 5 milhões são importadas.

Entre 2009 e 2016, a China aumentou quase 34 vezes suas importações de carne bovina, de 17.000 para 600.000 toneladas. Deste último volume, em 2016 o Brasil foi o principal fornecedor, com participação de 28%, enquanto a Argentina foi o quinto, com 9%, sempre com a carne congelada.

Neste contexto, na semana do dia 20 do próximo mês irá uma missão de funcionários e empresários da indústria da carne para pedir o acesso à carne resfriada e com osso, e solicitar que uma nova missão sanitária chinesa para habilitar 4 plantas que tinham observações, já corrigidas, de uma inspecção anterior.

 

 

 

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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