Engordar o boi em real e vender em dólar está sendo um bom negócio

O mercado da carne bovina se beneficiou da alta do dólar. A indústria de Goianira, região central de Goiás, exporta para 50 países de todos os continentes.
A ordem é aproveitar ao máximo a capacidade de produção com o abate de 500 animais por dia, 40% dessa carne vai para o mercado internacional, a diferença entre o dólar e o real está sendo um bom negócio.
Em março do ano passado o dólar estava cotado a R$ 2,26 e a arroba do boi a R$ 116,49. Em março deste ano, o dólar passou dos três reais (R$ 3,20) e arroba, em Goiás, chegou a R$ 141,61.
Esse aumento está dando em torno de 30% a mais em faturamento em reais“, comenta Jorge Jonas Zabrockis, dono do frigorífico.

No primeiro trimestre de 2014 o frigorífico teve um faturamento de R$ 21 milhões com a exportação de carne. Este ano vendeu nos três primeiros meses R$ 40 milhões.
Pecuaristas e confinadores que engordam boi rastreado para exportação também estão sentindo os reflexos deste comportamento do mercado internacional.
O pecuarista Thiago Ávila conta que todos os anos o confinamento é fechado em dezembro, por causa da recuperação dos pastos, e só é reaberto em maio do ano seguinte. Dessa vez foi diferente, com a valorização do boi compensou manter os animais fechados. “Essa margem histórica nunca existiu no sistema de confinamento. Foi isso que estimulou o pecuarista a seguir com o confinamento o ano todo“, diz o pecuarista.

 

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