O outubro mais longo que setembro (22 dias úteis, contra 19 do mês anterior) não propiciou resultados correspondentes na exportação de carnes. O volume de carne suína aumentou 13% sobre o mês anterior, mas, pela média diária, apresentou recuo de 2,3%. O de carne de frango aumentou perto de 1%, mas, pela média diária, recuou quase 13%. E o de carne bovina – que havia registrado recorde em setembro – caiu 22% pela média diária e quase 10% em termos mensais.
Como efeito, os embarques de carnes do mês recuaram pouco mais de 1%, situação que se repetiu no preço médio com as carnes bovina e de frango (queda de 1,4% e 0,58%, respectivamente). Ou seja: só a carne suína obteve melhora no preço médio (de 2,65%).
Como corolário, a receita cambial do mês retrocedeu pouco mais de 4%, ainda que a proporcionada pela carne suína tenha aumentado 16% e a da carne de frango tenha permanecido estável (+0,25%). Pesou, no caso, a queda de 11% na receita da carne bovina que, mesmo assim, obteve no mês (e pela terceira vez consecutiva) valor superior ao da carne de frango.
Já na comparação com o mesmo mês do ano passado (um dia útil a menos que este último outubro), as três carnes registraram expansão – de 11% a suína, de quase 15% a bovina e de menos de 1% a de frango. Mas como as três apresentaram queda no preço médio, a receita cambial ficou negativa em, praticamente, 3%. Neste caso, de nada valeu o aumento de 5,73% da carne bovina, pois o retrocesso das outras duas carnes foi proporcionalmente maior – a carne de frango de quase 7,5%; a carne suína de mais de 18%.