Em um frigorífico localizado na Avenida 7 de Setembro, na Zona Leste da cidade, o quilo da carne bovina varia de R$ 16 a R$ 22. Segundo o proprietário, Joseilton Moraes, que trabalha no ramo há 30 anos, a alta demanda para a exportação e a divisão das peças acabam influenciando no reajuste. “A gente tem que ter o diálogo com o cliente e explicar o diferencial do produto”, explicou o dono do frigorífico.
A costureira, Diana Murici, é cliente e reclama da alta no preço “Está um absurdo”, lamenta. A alternativa para algumas pessoas seria buscar outros tipos, como o frango, que está custando cerca de R$ 5 o quilo no mesmo local. Porém a esteticista, Clézia Freire, afirma que, mesmo pagando um pouco a mais, prefere comprar a carne bovina. “Independente do preço, o que a gente gosta mais, a gente prefere, embora o valor esteja mais alto”, disse.
A tecnóloga em alimentos explica que a estratégia utilizada é trabalhar com cortes específicos para cada tipo de preparo. “Isso facilita para que as pessoas comprem. Vai depender do que ela queira fazer, se um assado, grelhado ou cozido”, disse.