Em janeiro deste ano, as exportações tiveram um salto de 15% em relação ao mesmo período de 2017, fruto de uma necessidade de aquisição dos compradores internacionais, sobretudo a China, Hong Kong e o Egito, este último que teve uma recuperação no segundo semestre e dobrou as compras.
A Rússia, contudo, ainda é um problema relevante para o mercado de proteína animal do país como um todo. Segundo Fontes, por este fator se tratar de uma questão geopolítica, é difícil traçar com certeza o momento no qual este ponto sofrerá uma alteração, mas o Brasil deve receber uma Comissão Sanitária do país para buscar uma resolução para o caso.
Tudo indica que o crescimento das exportações pode ser de mais de 10% no ano. Juntamente com o crescimento da produção mais lento, a representatividade brasileira no mercado exportador também pode ser ampliada. Ainda há negócios pendentes a serem firmados com os Estados Unidos, bem como o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
No mercado interno, a inversão do ciclo pecuário fará com que a oferta continue a crescer ao mesmo tempo em que a demanda por carnes também aumenta , refletindo a recuperação econômica presente no país. Nos últimos anos, o consumo per capita teve uma queda de 3kg, resultando em 36kg per capita. 2018, juntamente com 2019, deve ser fundamental para fazer com que os patamares voltem a estar próximos de 39kg per capita.
Os frigoríficos reabrem plantas e aumentam a sua capacidade de abate porque a oferta não é só uma previsão: ela ocorre no mercado de fato. Do lado dos produtores, por mais que os preços da arroba se mostrem mais baixos do que foram vistos anteriormente, o poder de compra é maior.
Fonte: Notícias Agrícolas.