Leal revelou que de janeiro a julho deste ano, o setor teve desempenho positivo e cresceu em relação a 2017. “No acumulado dos sete meses de 2018, a entrega de suplementos pelos associados da Asbram, que representam 70% do mercado nacional, cresceu 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso faz com que a gente tenha segurança de que realmente o pecuarista está aprendendo a usar, está vendo os benefícios, está ciente de que se não for para esse lado, a pecuária fica pior. Se está difícil usando corretamente, sem o uso (de suplementos) é praticamente impossível”, afirmou.
O presidente da associação ainda listou quais são os estados que mais consomem suplementos minerais para a pecuária, chamando atenção para o estado de Rondônia, que tem o sexto maior rebanho bovino do país, mas ocupa a quarta colocação entre os maiores consumidores de suplementos.
1 – Mato Grosso;
2 – Mato Grosso do Sul;
3 – Goiás;
4 – Rondônia.
Leal ainda tranquilizou os produtores quanto ao possível aumento do preço dos produtos por conta do fechamento de duas de três fábricas de ureia da Petrobras (uma em Camaçari-BA e outra em Laranjeiras-SE). As unidades deverão mesmo fechar, mas a empresa, que é responsável por fornecer 95% da ureia utilizada nos suplementos para os bovinos, assegurou compensar aumentando a capacidade de produção de sua fábrica em Araucária, no Paraná.
“Nós temos uma notícia boa para dar para os pecuaristas. A Petrobras vai fechar, pelo que tudo indica e eles sinalizaram, as duas fábricas das três que ela possui, que ficam em Camaçari-BA e Laranjeiras-SE, e a de Araucária-PR vai proporcionar um aumento da produção. Eles nos sinalizaram isso, vieram até em reunião nossa, (dizendo) que vão continuar e atender o mercado. Eles terão volume para atender o mercado de ureia da pecuária”, garantiu Ademar.
Na entrevista, Leal ainda comentou o impasse em relação ao tabelamento do frete, que segue em discussão no STF, mas cuja decisão só deve acontecer após as próximas eleições.
Fonte: girodoboi