O mercado de sêmen movimentou 13,6 milhões doses em 2014, incremento de 4,49% ante as 13 milhões de doses do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) na manhã desta quinta-feira, 12, em São Paulo.
A compreensão de que a técnica é rentável é apontada por Carlos Vivacqua, presidente da Associação, como motivador da maior movimentação do mercado.
O resultado engloba as vendas de doses nos Estados, as exportações de doses de raças de corte e leite bem como a chamada prestação de serviço, que consiste na coleta para uso próprio e não para comércio.
O presidente da associação apresentou um novo formato de divulgação dos resultados, que foram separados em três partes em substituição a um valor total de negócios. Desta forma, ele explica, há uma apresentação mais clara dos resultados, uma vez que a prestação de serviços não consiste em produto para consumo imediato e não é passível de venda.
Para se ter uma ideia, no caso da prestação de serviços, as raças de leite registraram recuo de 54,8%, para 75,3 mil doses. No caso do corte, ela representa 1 milhão de doses, incremento de 6,2% ante 2013.
A exportação de doses de sêmen de raças de leite atingiu 112,7 mil doses, incremento de 23,4% sobre as vendas do ano de 2013, quando foram negociadas 91,4 mil doses.
As vendas de doses de corte nos estados somaram 7,1 milhões de doses, recuo de 6,5% ante 2013, enquanto as vendas de leite atingiram 4,9 milhões de doses, retração de 7,5% ante 2013.
A produção de sêmen de corte nos estados atingiu 5,9 milhões de doses, incremento de 51,5% sobre o ano anterior. Já a produção de sêmen de leite teve incremento de 5,7%, para 1,6 milhões.