Boi: Embrapa alerta sobre efeito do calor excessivo nos rebanhos

LEMBRETE SOBRE A RAÇA BONSMARA: Os animais da raça Bonsmara são de origem Africana, por isso extremamente  “adaptados” , é um animal 100% taurino, que consegue trabalhar e ter boa performance sob o clima tropical e quente do Brasil, sendo assim uma ótima opção para esse tipo de clima.

Um touro “adaptado” consegue cobrir a campo uma quantidade expressiva de vacas, durante vários anos. Adaptação é a primeira característica avaliada pelos técnicos, que depois, seguem para as outras. Se o animal demonstrar qualquer indício de má adaptação ao meio ambiente tropical é descartado.

 

Uma das providências é associar a produção bovina com árvores ao redor da propriedade, em sistemas como integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Ao proporcionar sombra, as árvores favorecem a redução da temperatura corporal dos animais.

O pesquisador Alexandre Rossetto Garcia, da Embrapa, explica que toda vez que a temperatura corpórea dos bovinos de corte ou de leite aumenta, uma série de consequências negativas é desencadeada. “Quando um animal sente desconforto devido ao calor, ele passa a produzir uma quantidade maior de cortisol, hormônio diretamente ligado ao estresse.”

Do ponto de vista reprodutivo, os altos índices termo-corpóreos também podem provocar perdas ao setor pecuário. “Quando a temperatura corpórea do touro se eleva, a temperatura interna dos testículos também sobe. Isso faz com que a quantidade e a qualidade do sêmen se reduzam. Na fêmea, o processo é similar”, destaca o pesquisador.

Para contornar esses e outros problemas do gênero Garcia defende os sistemas integrados (ILPF), que aumentam as fontes de renda do produtor e traz benefícios ao meio-ambiente.

Fonte: Estadão, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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